China

A China não é favorável às entradas do Japão ou da índia no Conselho de Segurança da ONU como membros permanentes (EUA, França, Grã-Bretanha, Rússia e China já o são). As rivalidades entre potências bloqueiam a entrada dos quatro principais candidatos (a Alemanha, o Brasil, a Índia e o Japão). Mesmo quando a China declara publicamente apoio a reivindicações individuais e à reforma da ONU, na prática não se compromete a fazê-lo. O realismo político reina na diplomacia chinesa, ao visar os mais altos interesses estratégicos do Estado e salvaguarda do seu poder.

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SOUSA GALITO, Maria (2011). A China. CI-CPRI, AO, N.º 14, 15 Abril, pp. 1-2.

Tiroteios em Espaço Público

Vivemos numa sociedade globalizada e competitiva, supostamente mais democrática e integrada, onde a informação abunda e circula. A vida é uma corrida, em que os mais fortes e os protegidos chegam primeiro, em que todos os outros ficam para trás. Reina a lei do mais forte do darwinismo social, num contexto de mediatismo da desgraça e da exceção negativa, ou da frivolidade e do materialismo. Uma sociedade demasiado ocupada para ter tempo para a comunidade, o associativismo, a confraternização e o fortalecimento familiar. Para educar e regrar, para saber punir a falta de escrúpulos e digerir o individualismo. Impera a celeridade no quotidiano e a distância virtual dos contactos. O  lado humano das pessoas mais frágeis é posta à prova de forma evidente, podendo desvincular-se do sistema e quebrar-se em apatia ou violência.

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SOUSA GALITO, Maria (2011). Sociedade Internacional e os Tiroteios em Espaço Público. CI-CPRI, AO, N.º 13, 9 Abril, pp. 1-2.

Costa do Marfim

Imagem: Laurent Gbagbo e Alassane Ouattara

A Costa do Marfim regressa aos holofotes mediáticos depois de meses a sobreviver aos efeitos da decisão de Laurent Gbagbo se manter no cargo de Presidente da República, depois de Alassane Dramane Ouattara, o líder da oposição, ter vencido as eleições de 28 de Novembro de 2010.

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SOUSA GALITO, Maria (2011). Costa do Marfim. CI-CPRI, AO, N.º 12, 6 Abril, pp. 1-2.

Revolta Árabe

No séc. XXI, a vaga de que mais se fala é da “Revolução Árabe” que depois da Tunísia abraçou o Egipto e parece querer propagar-se por outros países do Norte de África e da Península Arábica.

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SOUSA GALITO, Maria (2011). “Revolta Árabe”. CI-CPRI, Conferências e PowerPoints, N.º7, pp. 1-30.

Geopolítica do “Mundo Árabe”

Resumo/Abstract

Nos últimos duzentos anos registaram-se diferentes vagas de democratização que foram identificadas e teorizadas por Samuel P. Huntington em 1994. Em pleno século XXI surgiu uma nova onda, neste caso na geopolítica do mundo árabe. Este artigo tenta explicar porquê, como e quem são os protagonistas desta história.

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SOUSA GALITO, Maria (2011). Geopolítica do Mundo Árabe. CI-CPRI, AI, Nº8, Fevereiro, pp. 1-17.

Portugal

Em Portugal, o Estado português ou a União europeia parecem ser a fonte de todos os salários, apoios e subsídios. E depois queixam-se do pesado défice orçamental e das elevadas dívidas pública e externa. O dinheiro, para ser repartido, tem de vir de algum lado.

Há falta de liderança na sociedade? Os problemas são alguns políticos ou estes são o espelho da sociedade e da mentalidade dominante no país? Precisamos todos de um salvador da pátria?

Uma população desesperada e sebastianista é vulnerável à desgraça. Esperar por um rei perdido no meio do nevoeiro, nem no séc. XVI fazia sentido, pois D. Sebastião era um rei fanático e incompetente. Aguardar pela vinda de um herói, implica uma espera que pode ser demasiado longa e ar não alimenta barriga.

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SOUSA GALITO, Maria (2010). Portugal. CI-CPRI, AO, N.º 11, 16 Dezembro, pp. 1-3.

Geopolítica da Demos (III)

O ser humano é um animal político que tem dificuldade em viver em espaços apertados e partilhados, salpicados de solidão entre a multidão, de violência urbana ou de excessos de zelo. Mas o ser humano também precisa ser disciplinado e encarar a liberdade como um direito e uma responsabilidade, pois deve respeitar o espaço alheio e a aprender a conviver em sociedade.

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SOUSA GALITO, Maria (2010). Geopolítica da Demos (III). CI-CPRI, AO, N.º 10, 15 Dezembro, pp. 1-4.

Geopolítica da Demos (II)

Uma sociedade multicultural funciona quando as pessoas que nela vivem e trabalham são moderadas na forma como interagem no espaço público no curto, médio e longo prazo. Quando há reciprocidade positiva. Neste contexto, faz sentido promover a cidadania. Um conceito que, em termos estritos, traduz o vínculo jurídico-político que une cada indivíduo ao Estado a que pertence, e que supõe o respeito pelos direitos e pelas obrigações que lhe assistem.

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SOUSA GALITO, Maria (2010). Geopolítica da Demos (II). CI-CPRI, AO, N.º 9, 14 Dezembro, pp. 1-3. 

Geopolítica da Demos (I)

O planeta azul, observado de longe, parece pacífico e tranquilo, desprovido de fronteiras, global e redondo, eternamente livre para desfrutar dos seus movimentos de rotação e translação. Mais de perto, avistam-se nuvens. A Terra é tudo menos desprovida de fronteiras e de conflitos, e mal respira num ambiente conspurcado pelos abusos de uma praga de seres humanos. A Demos

Para ler mais (pdf): Geopolitica-Demos1

SOUSA GALITO, Maria (2010). Geopolítica da Demos (I). CI-CPRI, AO, N.º 8, 13 Dezembro, pp. 1-4.