Geopolítica e História

As relações entre pessoas e entre países são fruto de equilíbrios de poder (balance of powers) entre povos e soberanias que se sucederam nos últimos séculos, os quais produziram efeitos no longo prazo, tais como o racismo, a xenofobia e o choque de civilizações.

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SOUSA GALITO, Maria (2011). Geopolítica e História. CI-CPRI, AO, N.º 21, pp. 1-5.

Liberdade

Etimologicamente, liberdade designa a isenção de um vínculo e traduz-se geralmente no poder fazer ou não fazer; neste sentido, diz respeito à actividade externa, podendo ser assentida ou circunscrita por causas ou agentes externos de ordem física, civil, política, religiosa ou outras. Há também uma liberdade moral ou psicológica, um querer ou não querer, um poder intrínseco propriedade da vontade, através do qual cada pessoa valoriza, escolhe e decide, por sua iniciativa, a sua conduta.

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SOUSA GALITO, Maria (2011). A Liberdade. CI-CPRI, AO, N.º 20, 25 Maio, pp. 1-5.

A vontade

A vontade é um apetite racional. Na deliberação, tudo é pesado na balança. Após a avaliação dos prós e contras, vem a decisão por uma das alternativas e, finalmente, a execução, que aplica à prática o que foi resolvido na fase imediatamente anterior. Na contemporaneidade, considera-se a inteligência biológica, que evolui no sentido de permitir a sobrevivência e prolonga qualitativamente a existência humana.

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SOUSA GALITO, Maria (2011). A Vontade. CI-CPRI, AO, N.º 19, 24 Maio, pp. 1-7.

Verdade (III)

No séc. XXI, reina o relativismo. Recusa-se o valor absoluto do conhecimento. O discernimento varia segundo a mente do sujeito (o que é verdadeiro para uns não o é necessariamente para outros), a experiência e o contexto. A verdade é que não há verdade. Resvala-se na absolutização do nada. O ser humano almeja-se livre, autónomo e espontâneo. O relativismo afirma-se como o garante dessa liberdade. Mas em consciência não há relativismo, há transparência.

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SOUSA GALITO, Maria (2011). Verdade (III). CI-CPRI, AO, N.º 18, 23 Maio, pp. 1-5.

 

Verdade (II)

Mas se caminhamos numa direcção insatisfatória (já nem digo errada, porque na era do relativismo impera o que é útil, eficiente e confortável), não será melhor parar um pouco para reflectir sobre o que fazer? Para quê insistir no que já não resulta? Sem coragem para a verdade, identificar-se-ão problemas apenas parciais e as soluções encontradas acabarão por ser mecanizadas e conjunturais. Jamais se resolverão as questões de fundo e o barco continuará a afundar.

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SOUSA GALITO, Maria (2011). Verdade (II). CI-CPRI, AO, N.º 17, pp. 1-3.

Verdade (I)

Enquanto há vida há obstáculos, mas estes são oportunidades para evoluir positivamente em nome de uma verdade mais íntima. Admitir um erro pode ser a janela indispensável para algo melhor. Portanto, mais vale uma verdade dura que ilumina o caminho em sabedoria e experiência, do que mentiras arrastadas que bloqueiam uma pessoa de sentir, de viver e de sonhar.

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SOUSA GALITO, Maria (2011). Verdade (I). CI-CPRI, AO, N.º 16, pp. 1-4.

Beleza em Relações Internacionais

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Em relações internacionais, a beleza não é única mas plural, apenas colmatada pelas limitações das próprias pessoas/comunidades/mentalidades que a perscrutam com infindáveis críticas de quem tantas vezes desconhece as características do próprio ser. Os diferentes conceitos de beleza apresentados adjuvam na explicação do ponto de vista das relações internacionais, porque podem ser sinónimos de poder. Por exemplo, no apogeu do Antigo Egipto, a pulcritude das mulheres do faraó definia o conceito de beleza comunitária e regional. Tanto as egípcias como as núbias utilizavam um determinado tipo de maquilhagem e de corte de cabelo, vestiam-se e comportavam-se com base em regras que aspiravam a uma identificação com o poder da época.

SOUSA GALITO, Maria (2011). A beleza nas Relações Internacionais. CI-CPRI, AO, N.º 15, 18 Maio, pp. 1-7.

China

A China não é favorável às entradas do Japão ou da índia no Conselho de Segurança da ONU como membros permanentes (EUA, França, Grã-Bretanha, Rússia e China já o são). As rivalidades entre potências bloqueiam a entrada dos quatro principais candidatos (a Alemanha, o Brasil, a Índia e o Japão). Mesmo quando a China declara publicamente apoio a reivindicações individuais e à reforma da ONU, na prática não se compromete a fazê-lo. O realismo político reina na diplomacia chinesa, ao visar os mais altos interesses estratégicos do Estado e salvaguarda do seu poder.

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SOUSA GALITO, Maria (2011). A China. CI-CPRI, AO, N.º 14, 15 Abril, pp. 1-2.

Tiroteios em Espaço Público

Vivemos numa sociedade globalizada e competitiva, supostamente mais democrática e integrada, onde a informação abunda e circula. A vida é uma corrida, em que os mais fortes e os protegidos chegam primeiro, em que todos os outros ficam para trás. Reina a lei do mais forte do darwinismo social, num contexto de mediatismo da desgraça e da exceção negativa, ou da frivolidade e do materialismo. Uma sociedade demasiado ocupada para ter tempo para a comunidade, o associativismo, a confraternização e o fortalecimento familiar. Para educar e regrar, para saber punir a falta de escrúpulos e digerir o individualismo. Impera a celeridade no quotidiano e a distância virtual dos contactos. O  lado humano das pessoas mais frágeis é posta à prova de forma evidente, podendo desvincular-se do sistema e quebrar-se em apatia ou violência.

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SOUSA GALITO, Maria (2011). Sociedade Internacional e os Tiroteios em Espaço Público. CI-CPRI, AO, N.º 13, 9 Abril, pp. 1-2.

Costa do Marfim

Imagem: Laurent Gbagbo e Alassane Ouattara

A Costa do Marfim regressa aos holofotes mediáticos depois de meses a sobreviver aos efeitos da decisão de Laurent Gbagbo se manter no cargo de Presidente da República, depois de Alassane Dramane Ouattara, o líder da oposição, ter vencido as eleições de 28 de Novembro de 2010.

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SOUSA GALITO, Maria (2011). Costa do Marfim. CI-CPRI, AO, N.º 12, 6 Abril, pp. 1-2.