Praxes Académicas

A temática das praxes académicas está a ser debatida em Janeiro de 2014, em praça pública, porque morreram em Dezembro de 2013 seis jovens alegadamente em sua consequência. Mas não são as primeiras vítimas mediáticas nos últimos anos e desde então nada foi feito para mudar o sistema. Quiçá o status quo seja do interesse/concordância da maioria da população que, assim sendo, considera que os excessos cometidos são a excepção e não correspondem à regra, que o problema não está na estrutura montada mas nos abusos praticados em seu nome, e que as praxes são voluntárias, em geral “divertidas” e que dinamizam o tecido social académico. Seja como for, o debate sobre o assunto pelo menos mobilizou o diálogo social, mediático e talvez instigue as instituições políticas a auscultar a população, a reflectir e/ou a tomar medidas nesta matéria.

SOUSA GALITO, Maria (2014). Praxes Académicas. CI-CPRI, Artigo de Opinião (AO), N.º 29, Janeiro, pp. 1-4.

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Chinas Approach to Economic Diplomacy and Human Rights

diplomacy

International Journal of Diplomacy and Economy

Article: “Chinas Approach to Economic Diplomacy and Human Rights
by JOAQUIM RAMOS SILVA, MARIA SOUSA GALITO

Link: http://www.inderscience.com/info/inarticle.php?artid=60740

Abstract: At the beginning of the 21st century’s second decade, China became not only a major emerging economy, one of the BRICS, but also assumed an increasingly pivotal role in the world economy. As long since demonstrated by Hirschman (1945), wealth and economic strength also mean power and the capacity to influence the behaviour of other nations. In this paper, we examine the rise of China from the perspective of economic diplomacy in conjunction with its relationship with human rights issues. In this setting, understanding its geopolitical priorities alongside the main instruments and goals of its economic diplomacy is essential to properly concluding whether or not its model is coercive by nature or simply pragmatic. Is China effectively playing the global game fairly or should concerns be raised? This paper attempts to answer this and other questions including what rapport exists between China’s foreign policy and human rights related issues.

Keywords: China; economic diplomacy; human rights; globalisation; world crisis; economic threats; negotiations; geopolitical priorities; coercive policies; pragmatic policies.

Geopolítica Portuguesa – Artigo na Revista “Cidadania e Defesa”

capa

Artigo sobre “Geopolítica Portuguesa”.

Revista “Cidadania e Defesa”, N.º 49, p. 4-7

Autora: Maria Sousa Galito, Investigadora do CESA/ISEG.

Ler em PDF: Cidadania_e_Defesa_split

“Portugal é uma pequena economia da UE, estruturalmente frágil, a rondar os 10,5 milhões de habitantes, longe do eixo franco-alemão, com pouco poder no xadrez comunitário para asseverar os seus interesses específicos, que são mais ultramarinos do que continentalistas, ao contrário do que acontece com a Alemanha e os países da Europa de leste, que centram as suas preocupações
nos dossiers a negociar com a Rússia e a sua àrea de influência euro-asiática. Portugal não é um país mediterrânico como os seus colegas do sul (Espanha, Itália e Grécia, com os quais é repetidamente comparado), mas como fica junto das colunas de Hércules (estreito de Gibraltar), deve ter um plano para fazer face às mudanças geopolíticas do mare nostrum (por exemplo, decorrentes da Primavera Árabe), aproveitando possíveis alianças no mundo islâmico (que não são tanto da França e de Espanha) para prevenir antes de remediar. Importa-lhe o diálogo transatlântico com os EUA e as economias emergentes do hemisfério sul (com destaque para o Brasil, Angola, China e Índia). Mas cada vez mais a UE coarcta-lhe a flexibilidade para assinar acordos vantajosos que não envolvam os outros estados-membros, os quais podem ter prioridades diferentes das suas. Para agravar a situação, a UE tem um grave problema de competitividade e os mercados estão saturados. A baixa convergência económica de Portugal com os colegas da UE contrasta com a forte dependência que tem deles (a UE representa 80% do comércio externo português) e que aumentou após anos de aplicação das políticas comunitárias.”

Artigo: “Geopolítica e Globalização: xadrez internacional da Demos”

Sousa Galito, Maria (2011). “Geopolítica e Globalização: Xadrez Internacional da Demos”, Respublica – Revista Lusófona de Ciência Política, Segurança e Relações Internacionais, N.º 11. pp. 15-40.

Resumo: “Se a História é cíclica e a globalização não é um fenómeno novo, há lições a tirar das crises atuais, para ser possível visionar um futuro mais brilhante, até para Portugal. Estuda-se aqui o papel dos cidadãos nesta matéria.”

Abstract: “If History is cyclical and globalization is not a new phenomenon, there are lessons may be draw from the current crisis in order to envision a brighter future, even for POrtugal. The role of citizens in this area is studied here.”

Ler em PDF: http://recil.grupolusofona.pt/bitstream/handle/10437/4292/geopolitica_e_globalizacao.pdf?sequence=1