Argumentos Contra a Regionalização

mapa

É verdade que Portugal precisa corrigir falhas de mercado, através de políticas públicas que levem em consideração especificidades do litoral/interior/ilhas. Mas se o objetivo último da descentralização é avançar paulatinamente para a regionalização, importa alertar para os seus perigos; até porque já existem movimentos organizados com retórica populista, que poderão aumentar em número e em intensidade num futuro próximo.

Ler em PDF: Contra-Regionalizaçao

SOUSA GALITO, Maria (2018). “Argumentos contra a Regionalização”. CI-CPRI, Artigo de Opinião, N.º 43, Maio, pp. 1-7.

Políticas para o Interior

mapa-de-portugal

Portugal padece de êxodo rural e regista forte desertificação do interior, porque as populações tendem a concentrar-se nos distritos de Lisboa e do Porto, ou no litoral, na procura de melhores condições de vida, pois é onde encontram trabalho e onde pensam ser mais valorizadas enquanto cidadãos. Portanto, é necessário discutir políticas públicas e iniciativas da sociedade civil que acelerem o processo de coesão económico-social e fomentem o desenvolvimento sustentável das áreas vulneráveis, com menos população ativa/contributiva, envelhecidos ou que sofreram de muita emigração.

Ler em PDF: Politicas-Interior

SOUSA GALITO, Maria (2018). “Políticas para o Interior”. CI-CPRI, Artigo de Opinião, N.º 42, Maio, pp. 1-10.

Cassandra Moderna

Há anos que Portugal vai a reboque de interesses externos, porque a elite quer pertencer ao grupo da frente, mas no Diretório não há cadeira para o nosso país, por melhor aluno que seja. Agradece os ratings favoráveis das agências internacionais, mas dívida pública nos 130% do PIB não deixa de ser bancarrota! Perdeu centros de decisão nacionais, ficou na dependência económica externa (e, também, política, porque quem não tem dinheiro não manda!), sobretudo agora que o poder financeiro foi transferido para Madrid (e os Estados que negoceiam connosco já se aperceberam disso, inclusive lusófonos). Portugal descurou o interior (visto da Alemanha, o nosso jardim parece todo plantado junto ao mar!) e abandonou os mais vulneráveis à solidão. Portugal exporta cada vez mais e devotou-se aos serviços, em especial ao turismo, mas o sistema só promove o desenvolvimento sustentável quando regulado, se impedir bolhas imobiliárias e que as cidades se tornem parques temáticos (em Veneza e em Roma mal se consegue residir!). Portugal deve preservar os valores do Estado de Direito Democrático, resolver os seus problemas antecipadamente (em economia, as crises são cíclicas, outras virão), velar pelo interesse nacional, aprender a lidar com um mundo em mutação rápida e proporcionar o máximo bem-estar possível ao seu povo para que ele não se radicalize (como outros na Europa estão a fazer!). Não deve esquecer os avisos de Cassandra, que alertou para os perigos do cavalo de madeira às portas de Troia. Ainda vamos a tempo de evitar o pior!

Ler em PDF: Cassandra-Moderna

SOUSA GALITO, Maria (2018). “Cassandra Moderna – Há quem avise, mas não seja escutada!”. CI-CPRI, Artigo de Opinião, N.º 41, Maio, pp. 1-4.

Populismo na República Romana (sécs. II-I a.C.)

orador

Ler em PDF: Populismo-Republica-Romana

 

Resumo

Este artigo defende a seguinte tese: a República Romana (séc. II-I a.C.) era bipartidária, com optimates e populares a rivalizarem pelo poder, numa sociedade altamente competitiva. Os primeiros defendiam os interesses do status quo, eram conservadores e defensores dos privilégios dos nobres ou da eleite governante. Os segundos eram progressistas e falavam em nome do povo. Nenhum dos grupos controlava completamente a população, mas sentia necessidade crescente em fazê-lo, com base numa oratória cada vez mais populista (demagógica) e instrumental num contexto de meios a justificarem os fins.

Palavras-chave: Antiguidade Romana, República, Populismo

 

Abstract

This article defends the following thesis: the Roman Republic (II-I century BC) was bipartisan in a highly competitive society. The optimates fovored of the status quo, were conservative and defended the privileges of the nobles or the ruling elite. The populares were progressive and spoke on behalf of the people. None of the groups completely controlled the population, but felt a growing need to do so, in order to achieve their goals, with the help of an oratory increasingly populist (demagogic) and instrumental when the end justified the means.

Keywords: Roman Antiquity, Republic, Populism.

Estudo Multidisciplinar sobre Troia

Geopolitica-Troia

Ler em PDF: Estudo-Multidisciplinar-Troia

Resumo

Troia existiu? Ainda parece haver grande controvérsia sobre o assunto. Portanto, o artigo investiga a questão a três níveis: 1) à luz da herança cultural; 2) da geopolítica; 3) da arqueologia e de estudos complementares (geológicos, climatéricos e astronómicos).

Palavras-chave: Troia, heróis, alianças políticas, achados.

SOUSA GALITO, Maria (2017). “Estudo Multidisciplinar sobre Troia”. CI-CPRI, Artigo de Investigação, N.º 24, Dezembro, pp. 1-29.

Palestra sobre Democracia – Colóquio IHC-FCSH-NOVA

x

Maria SOUSA GALITO – Palestra 25/11/2017 (10H) – Democracia ao Nosso Alcance?

Ler em PDF: MSG-25-11-2017

 

Colóquio: “Ainda Podemos Pensar a Democracia como Algo ao Nosso Alcance?” (24/25 Novembro 2017). Instituto de História Contemporânea, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. PDF: Coloquio-IHC-FCSH-25-11-2017

 

 

Registo IGAC – Direitos de Autor

IGAC

O direito de autor é o ramo do Direito que regula a proteção das obras intelectuais. Em Portugal, a Inspeção-Geral das Atividades Culturais (IGAC) é a entidade dependente da tutela da Cultura que assume papel abrangente na área da proteção do direito de autor.

Textos do CI-CPRI estão protegidos pelo IGAC.

Atualização: Registo n.º 3573/2017 (de 10/10/2017).

CI-CPRI: Registo n.º 2679/2014 (de 16/05/2014).