Compete a Portugal saber projectar-se. Não no que é igual aos outros países, mas no que é diferente ou mesmo único. Para ter uma voz no coração da União Europeia (UE) e no Mundo, e não apenas uma presença física na periferia ocidental do continente europeu.
Partindo do suposto que a sua herança milenar ainda lhe pode ensinar a sobreviver na corrida dos mais fortes, pondera-se a hipótese de aproveitar a experiência e a aprendizagem com erros materiais e humanos do passado, para elaborar um projecto racional mas humanista, que vise a confirmação de Portugal e da sua língua, na dinamização do espaço atlântico e no estreitar de laços entre os países que dele fazem parte – esforço permanente, pois não é dado adquirido.
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SOUSA GALITO, Maria (2003). Portugal Geopolítico – Vocação Atlântica. CI-CPRI, A2003-2, pp. 1-5.