A temática das praxes académicas está a ser debatida em Janeiro de 2014, em praça pública, porque morreram em Dezembro de 2013 seis jovens alegadamente em sua consequência. Mas não são as primeiras vítimas mediáticas nos últimos anos e desde então nada foi feito para mudar o sistema. Quiçá o status quo seja do interesse/concordância da maioria da população que, assim sendo, considera que os excessos cometidos são a excepção e não correspondem à regra, que o problema não está na estrutura montada mas nos abusos praticados em seu nome, e que as praxes são voluntárias, em geral “divertidas” e que dinamizam o tecido social académico. Seja como for, o debate sobre o assunto pelo menos mobilizou o diálogo social, mediático e talvez instigue as instituições políticas a auscultar a população, a reflectir e/ou a tomar medidas nesta matéria.
SOUSA GALITO, Maria (2014). Praxes Académicas. CI-CPRI, Artigo de Opinião (AO), N.º 29, Janeiro, pp. 1-4.
Ler em PDF: praxes-academicas